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quinta-feira, 23 de outubro de 2008


Assumir e professar nossa fé. Ser jovem de candomblé a todo o momento de nossas vidas. Poder usar nossas miçangas sem sermos violentados ou agredidos. Poder ver nossas referencias na TV, nas revistas, nos jornais, longe das páginas policias. Assistir matérias de sobre candomblé na TV, sem que seja a derrubada de um ilê axé. Poder entrar na faculdade de letras e não ouvir que o nome da folha Peregun é um nome vulgar.
Entrar num ônibus e não ser ridicularizado ou humilhado pelo pregador que diz que sua crença é em Deus e a minha é no diabo. Poder carregar o tabuleiro de Omolú sem ser chamado nas ruas de filho do satanás.
Estes são nossos anseios, nossas expectativas e o motivo pelo qual estamos reunidos. Ser jovem de candomblé na contemporaneidade é levar a sociedade a repensar seus valores e sua ótica sobre nós e sobre a nossa fé.
Nosso desafio é fazer uma leitura aprofundada da conjuntura que nos cerca e de forma inteligente, contemporânea e ao mesmo tempo ancestral, viabilizar ferramentas que nos proporcione a garantir nosso espaço nessa nação que nossos antepassados ajudaram a construir.
Que Olorún nos dê o discernimento, a força e a coragem para seguir nesse caminho que a partir de agora iremos trilhar.

Um comentário:

leni jacob disse...

Motumbá pra quem é de motumbá, benção pra quem é de benção!!
Eh maravlhoso este esforço para que as pessoas respeitem o povo de Santo.É maior valia será se o povo de santo começar a se assumir e honrar nossa religião que eh tão bonita, tão rica bem diferente da imagem que o preconceito dissemina aí fora. Muito axé pra todos!!